por que Escrevemos?
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Por que escrevemos?
Por que surgem tantas cartas abertas em rede? Sim, numa rede etérea, incorpórea, virtual?
O que está a levar tanta gente a escrever-se?
Sim, teimo nisso e não é teimar de teimosia. Teimo na ideia e fico nela por ser razão de quase tudo que me passa pela cabeça desde que me lembro de me ver como gente…
As pessoas precisam tanto de “dar de si”, de comunicar, de falar com outros, de se encontrarem nas trocas com outros que, sempre que escrevem, escrevem-Se! Sempre que uma frase nos sai em palavras escritas, especialmente, sempre que um conjunto de ideias com sentido ou direcção precisas ou sem coerência perceptível para quem lê ou mesmo a partir de quem assim diz… é de Si que diz,
é de quem é que fala,
é de como é, de como se sente, de como se intui que deixa dizer assim.
Eu agora, precisamente…
Ando em fase de dilemas, de dúvidas entre escrever para aqui (propositadamente para aqui) ou deixar-me em flutuações a espreitar os blogs que já são parte dos meus dias… se devo parar as escritas de trabalho sempre que o desejo de correr em rede me ataca ou se deva estabelecer horário certinho, rigoroso, com método…
Por que surgem tantas cartas abertas em rede? Sim, numa rede etérea, incorpórea, virtual?
O que está a levar tanta gente a escrever-se?
Sim, teimo nisso e não é teimar de teimosia. Teimo na ideia e fico nela por ser razão de quase tudo que me passa pela cabeça desde que me lembro de me ver como gente…
As pessoas precisam tanto de “dar de si”, de comunicar, de falar com outros, de se encontrarem nas trocas com outros que, sempre que escrevem, escrevem-Se! Sempre que uma frase nos sai em palavras escritas, especialmente, sempre que um conjunto de ideias com sentido ou direcção precisas ou sem coerência perceptível para quem lê ou mesmo a partir de quem assim diz… é de Si que diz,
é de quem é que fala,
é de como é, de como se sente, de como se intui que deixa dizer assim.
Eu agora, precisamente…
Ando em fase de dilemas, de dúvidas entre escrever para aqui (propositadamente para aqui) ou deixar-me em flutuações a espreitar os blogs que já são parte dos meus dias… se devo parar as escritas de trabalho sempre que o desejo de correr em rede me ataca ou se deva estabelecer horário certinho, rigoroso, com método…
ou se como eu… sem rotina de escrita e a escrever demasiado, sem hora certa para coisa alguma e com tempo sempre que é de palavras que se trata…
Com textos muito longos.
Sem ser capaz de frases curtas que comecem e acabem desse modo, curtas.
Com comentários que começo breves e onde me espraio, quase invariavelmente, e digo muito mais que o simples sorriso ou remate de acordo ou menor agrado.
Ando a roer por dentro estas dúvidas em busca de alento.
Dilemas, há quem lhes chame…
Pois eu cá me vou encaminhando, entre o desejo e o ter de ser, entre o visto e o que se vai ainda criar, entre a escrita e o que não se diz… já.
E Volto. Sempre… sempre… sempre… semprE é nas palavras que encontro rumo.
E vocês?
Com textos muito longos.
Sem ser capaz de frases curtas que comecem e acabem desse modo, curtas.
Com comentários que começo breves e onde me espraio, quase invariavelmente, e digo muito mais que o simples sorriso ou remate de acordo ou menor agrado.
Ando a roer por dentro estas dúvidas em busca de alento.
Dilemas, há quem lhes chame…
Pois eu cá me vou encaminhando, entre o desejo e o ter de ser, entre o visto e o que se vai ainda criar, entre a escrita e o que não se diz… já.
E Volto. Sempre… sempre… sempre… semprE é nas palavras que encontro rumo.
E vocês?
72 Comments:
Numa de me lembrar de filmes, lembro um em que uma americana se correspondia com uma livraria britânica. Sem voz, sem trocar olhares, sem partilhar nada senão caneta, tinta e tempo de se lerem. Acho que esse fascínio do unidimensional se reflete nas cartas que para aqui largamos nestes ventos de bits e bites. Estamos sobercarregados de imagens, luz, som, o tempo de pensar muitas vezes é comido por um tempo que quer só ver. Na dimensão puramente escrita, quase diáriamente se verte para o "pequeno diário" em que se transformam os blogs, numa tentativa de reduzir estímulos, de buscar essências. Eu cresci a acreditar na palavra, e aqui reencontro palavra. Por isso escrevo. Por isso leio. Por isso estou neste paralelo virtual. Ping-pong de letras, ténis de ideias, jogo semântico. Escreverler.
Sempre nas palavras. Curtas. Longas. Compulsivamente. Como o ar que respiro. Demasiado.
Pera, pera aí que isto tem de ser lido outra vez...
Estou de volta...
Ora bem, não vejo aí nenhum dilema, apenas me parece que deves ser racional. Ser racional, para mim, é fazer o que nos dá na gana: se for escrever, escrevemos; se for escrever patetices, seja; se for passear de mão dada, melhor ainda. Basta que consigamos gerir o tempo e afinar as vontades com as necessidades laboriosas a que temos de dar resposta no dia-a-dia. Por isso, faz o que te apetece no momento em que aquilo a que chamas dilema te assalta (alto, mãos ao ar!,,,).
E, por favor, Maria: se não fosses como és, não tinhas piadinha nenhuma!...
Um xi
Visita-nos, mas não deixes de nos escrever escrevendo-te.
É uma escrita escorreita e bonita demais para nos excluires. Continua, pois, e os dilemas, todos os temos, é sinal que pensamos e temos dúvidas.
Mas esta exclui-a, por favor!
As palavras são poderosas demais para as deixarmos ao desalento...
E, deixada num silêncio que me agrada, as palavras fazem-me companhia (e eu a elas), tornando-nos cúmplices e dependentes umas das outras. Liberta-se energia, dor, mágoa, sorrisos e olhares doces...
Para quê escrever? Grrr... isso dava um texto tão grande...
Não vou dizer que escrevo para viver, nem que vivo para escrever... mas escrevo, porque é assim que me sinto bem; porque é assim que me encontro; é assim que me sinto completa...
...
...
[as reticências dizem o resto] ;)
Escrever pode ser bonito quando temos alguma coisa para dizer. Quando não temos serve para soltarmos o vazio que nos vai na alma. Escrever é uma arte, necessita inspiração, forma, aquele rasgo de genialidade, não é para todos. Às vezes escreve-se por escrever-se, por sermos tão bons que até escrevemos, ainda assim por necessidade de admiração, de idolatria, nossa e dos outros ou de integração, desintegrando-nos em palavras sem sol, sem luz, à espera do novo dia, que até à noite mais longa lhe sucede o dia.
O dia amanheceu-me as palavras aqui, desinspiradas, esperando o sol de quem as leia e juntando-as a outras, alheias. Se alguma luz irradiarem, iluminando a alma de alguém, já valeu a pena estarem para aqui, apesar de banais, anoitecidas.
eu já não escrevo...leio.só. bom sábado Maria. ;)
Escreva maria, escreva.
Invejo-a, acredite!
Pouco importa as razões que nos fazem por aqui andar a escrevinhar.
Cada um de nós terá concerteza os seus motivos (motivações).
Tenho a certeza, se cada um de nós
de uma forma séria se explicasse, dava para publicar um livro e porventura seríamos confrontados com um caso inédito da Literatura Mundial...não haveria editora que o quisesse editar!Independentemente da qualidade que o mesmo tivesse,o número de páginas seria um exagero...
Espelho meu, fala aí pá.
O que é o espaço?
O que é o espaço
senão o intervalo
por onde
o pensamento desliza
imaginando imagens?
O biombo ritual da invenção
oculta o espaço intermédio
o interstício
onde a percepção se refracta
Pelas imagens
entramos em diálogo
com o indizível
Ana Hatherly
O Pavão Negro
Assírio & Alvim
2003
vamos continuar a escrever... claro!
Escrevo porque assim pareço mais feliz/infeliz do que pareço. A escrita que faço e partilho (ou não) soa-me sempre 1000 vezes melhor ou pior do que realmente me sinto. A caneta ou o teclado servem-me de escape para todas as palavras que povoam a minha mente. Escrevo para treinar a ordenação dos pensamentos. Ou só para treinar a escrita automática, talvez na esperança que as coisas no papel/ecrã soem melhor do que na cabeça.
Pela melhor razão do mundo para fazer qualquer coisa: porque sim!
escrever é descerrar a transparente sombra
que existe na noite do dia
é uma pesada pedra
e entra-se nela e a palavra
não a levanta
é um corpo-a-corpo com o cristal
da terra
Abraço, Maria.
Não há dúvida: quem escreve escreve-se; primeiro escreve-se para nós depois eventualmente para os outros. Gostei muito deste teu texto. As palavras também nos conduzem e alertam para o que está dentro de nós; tipo psicoterapia caseira, se elas saem é porque estavam lá/cá dentro à espera da sua vez...
Beijo para a grande Maria
vim re(ler)re(lembrar)a escrita....bjo.
Não sei bem porque escrevo. Muitas vezes nem sei bem o que escrevo. Sei apenas que escrevo o que o meu pensamento me traz.
Escrevo porque escrevo.
Escrever é uma forma de me conhecer, dando-me a conhecer.
Não sei porque escrevo.
Apenas escrevo.
Escrever, às vezes muito, outras nem tanto...
Escrever não é mais que pensar no papel, ou noutro lado. E nós temos que pensar. E há pensamentos que não se devem perder.
Certo dia ouvi dizer, que houve um certo escritor grego que escrevia cerca de 500 linhas por dia. No final da vida, havia escrito cerca de 700 livros. Bem, quanto à qualidade de seus escritos, não ponho a mão no fogo mas, certamente, esta foi uma idéia interessante!
Joca
olá...
Apenas um beijo.
Escrevo porque me faz falta...é algo mais forte do que eu. É como se o grito do meu coração buscasse não o papel...mas o teclado para escrever...escrever o que me vai na alma! Curiosamente só comecei a desabafar pela escrita assim pelo virtual. Como se quem me lesse fosse meu amigo, aquele alguém que não temos na vida real. E sempre escreverei mesmo que ninguém leia...bastam-se as palavras materializadas para que o meu coração sorria...ou chore! A vida tem momentos..e são esses instantes que eu gosto de eternizar através da escrita.
Gostei de muito do teu blog!
Um abraço cheio de estrelinhas azuis*
*Fanny*
Ninguém melhor que tu, já respondeu a essa questão. As pressoas precisam escrever porque se escrevem.
Eu preciso, muito...ainda que nem sempre, escreva tudo...escrevo e escrevo-me...e escrevo para alguém, algures, sem ter a certeza que alguém em algum sitio me vá ler.
Espero que continues a escrever-te...eu adoro ler-te
O que seria do mundo sem a grande maria e a sua escrita, o que seria de nós se não (nos) escrevessemos! Os erros de concordãncia desta página são pura arte e a prova que o mundo pode melhorar ainda mais.
Grande maria, escreve-nos e deixa lá os dilemas e a adolescência. Qquem será esta Maria, a blogosfera faz destas coisas:-)
Olá ...viva!
Pois, a gente bem diz olá, mas ela não aparece... MARIA, MARIA, onde andas?
Por que não escreves?
Xis
Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre, Sempre… sempre… sempre… sempre LINDOOOOOOOOOOOOOOOO
olá....um beijo!
Olá, boa noite, bom dia, boa tarde.
É uma terapia, do que gosto do que escrevo (e muitas vezes do que não gosto).
Ainda bem que voltas sempre...
eu também volto sempre aqui... e sempre com saudade!
também, Maria...
mesmo quando as Letras ficam baralhadas, em cima da mesa...
tenho saudades tuas. *
O que eu penso sobre escrever é isto: primeiro é preciso saber pensar.
Eu tenho a ideia de que quem começa a escrever, começa muito preocupado com o texto, e com tudo o que está por trás dele, mas o fundamental é ordenar o pensamento de forma a que a escrita (a coisa técnica) não seja o problema.
É por isso que eu estou na floresta. Para perceber como funcionam os faunos :)
`e um vicio...
*
Maria jorge
andas muito ocupada!!!!
escreve lá qualquer coisa p'ra malta...
bj
Pinheiro
Olá Maria....um beijo.
Maria :) Por onde andas? Abandonaste esta comunidade blogosférica? Tenho saudades das tuas palavras.
Bjzz nostálgicos
Onde te enfiaste?
Volta... já tenho saudades!
mfc: beijos para ti também
João
Olá maria,
"não imagina quanto gosto de escrever maria com "M pequeno".
Tenho a sensação para não dizer que tenho a certeza de que o m dá um novo toque de bom gosto a um nome de milenios, mas que se renova em cada nova maria".
Olha que giro, até gostei do que escrevi... pela 1ª vez!!!
Como perspicaz que é,reparou que até pus entre Aspas.Mas entre nós, se porventura o ponto final tiver que ficar dentro das Aspas, altere aí.Não me deixe ficar mal!
Mas vamos ao que interessa...
MARIa!MARia!MAria!Maria!maria!mmaria!mmmariaa!Então como é que é mmmmariiiaaaa?
Oh!!... não acredito que me tivesse abandonado e a todos os seus habituais olheiros e amigos!
Agora que eu começava a perceber de Aspas.Não se abandona um aluno assim, sem mais nem menos!
maria apareça.se aparecer, prometo que lhe ofereço um poema que o Antonio Nobre me roubou na minha penúltima rencarnação aí em Coimbra.
É isso mesmo, foi, foi quando ele se pirou para Paris.
Mas deixo-lhe aqui um cheirinho de António Nobre:
Manuel, tens razão. Venho tarde. Desculpa.
Mas não foi Anto, não fui eu quem teve a culpa,
Foi Coimbra. Foi esta paisagem triste, triste,
A cuja influência a minha alma não resiste. (...)
Vá! Dize aos choupos do Mondego que se calem
E pede ao vento que não uive e gema tanto: (...)
Histeriza-me o vento, absorve-me a alma toda,
O Vento afoga o meu espírito num mar
Verde, azul, branco, negro, cujos vagalhões
São todos feitos de luar, recordações.
«Carta a Manuel»
Venha aqui maria dizer que está viva e de lápis bem afiado!
Isto é,de "Tecla Afinada".
zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
Que é feito, Maria???
Beijos
Errata: leia-se reencarnação.
SÓ EXISTEM DOIS DIAS NO ANO EM QUE NADA PODE SER FEITO. UM CHAMA-SE ONTEM E OUTRO AMANHÃ, PORTANTO, HOJE É O DIA CERTO PARA AMAR, ACREDITAR, FAZER E PRINCIPALMENTE VIVER!"
FELIZ NATAL!!!
Offpost: Natal não são só compras, não são só luzes a brilhar, não são jingles no ar nem correrias atrás de prendas nem sonhos fritos em óleo... Natal é estarmos juntos de quem amamos e recordarmos aqueles de quem sentimos a falta, com amizade e muito amor, e é pensarmos que queremos que todos à nossa volta sejam felizes, mesmo aqueles de quem não gostamos mesmo nada e enchermo-nos de alegria, saudade, tristeza e todas as emoções boas da vida.
Desejo-te amor, saúde e paz nesta Quadra e um Mega 2006!
Bjz vindos da chaminé
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
andas desaparecida..diariament num ritual antes de me deitar passo aki pelo teu cantinho mas até agora nada de novas palavras..still waiting;)
beijinhu
Onde andas maria?...
"Off-post"
Hoje só para desejar que o ano que se avizinha seja pelo menos 100000000000000000 vezes melhor que este! E que continues a aparecer...
Um abraço
Desejo que o ano de 2006 seja a tua melhor colheita de sempre. Que te traga uma vida cheia de côr, aroma, textura e em resumo, a maior das felicidades.
Que todos juntos, consigamos fazer de 2006 um ano de paz!
Beijos de happy new beer...
Para ti, miúda, um beijinho de bom ano... desta forma é mais fácil do que via sms...
Lésse
Descobri este blog à uns tempos, e nc mais ca voltei, mas não por falta de vontade mas sim por falta de oportunidade. Pois desde o dia q li este post pela primeira vez que cá quis voltar para deixar um comentário.
Li ou vi (sinceramente não me lembro), uma frase que me marcou, e que com este quem escreve escreve-se, me veio à memória. As pessoas têm necessidade de alguém nas suas vidas e casam-se por uma razão (mas não a única, espero) ter alguém que testemunhe a sua passagem pela terra.
E axo q é isto mm q fazemos qnd nos escrevemos, marcamos a nossa presença neste mundo e axamos que por outros nos lerem nc seremos esquecidos e a nossa vida terá um sentido.
Eu começo mtas vezes a escrever e acabo mtas vezes a escrever-me e sei que publico os meus posts para ficarem registados, mtas vezes são apenas desabafos e qnts e qnts vezes que não senti o peso a sair-me de cima com a mesma rapidez com que os dedos batem no teclado.
É por isso que nos escrevemos.
Mas dps há sempre os outros que simplesmente escrevem.
Sabendo como obvio o facto de estar viva, e sendo presuposto deste blog escrever-se, suponho-a em final de capítulo, em vaga pausa, procurando em si o que mais moer em letra e publicitar ao mundo. A minha vinda prende-se com um aniversário: São dois meses à data que não mexe com este blog, e por acréscimo, com quem a lê. Eu, pessoalmente, sinto a sua falta. Volte. Eu continuarei a visitar todos os dias, procurando mais Maria. De qualquer modo caminhar faz bem, e porque não por aqui? Beijo e festa ao cão.
E você, acredita nas sondagens?
Por que escrevemos?
Escrevemos ... porque sim.
Talvez agora agora a pergunta seja mais:
Por que deixaste de escrever?
Os blogs são assim: nascem e morrem
Eu escrevo para partilhar e aprender. O pretexto para vir aqui ler maravilhas.
Eu acho que nos dias que correm há a necessidade de todos fazermos uso do nosso espaço de palavras apenas por isso mesmo: por ser nosso! Temos necessidade de desabafar, e curiosamente parece que os outros nos lêem melhor, do que a aquilo que ouvem! Não há paciência para aturar melodramas ao vivo, mas estranhamente todos gostam de procurar palavras depressivas dos outros, porque muitas vezes encontram as suas...
Beijinho e bom fim-de-semana*
Maria não consegui responder ao teu mail para a caixa que me deste. Recebes-te o reenviado?
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na
intensidade com que elas acontecem. Por isso existem momentos
inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa
THE END
Pessoas que se escrevem
pessoas que se versejam
fazem falta
fazes falta
Um abraço fraterno.
eu escrevo por causa do trânsito, não há nada para fazer naquele ram-ram, o condutor do lado já tirou todos os macacos do nariz, já passei batôn, rimel, comi dois chupas, cantei para o Jorge palma... olha, paga na caneta e não chora!
Maria, fala-me de ti. falas?
este branco perpétuo e esta falta de letras fresquinhas anda a inquietar-me.
(tenho saudades suas, senhora crescida.)
A Maria vai voltar a tomar os comprimidos para a cabeça e a birra vai passar. Aguardemos todos.
Miúda!
Sei que andas por aí e que me visitas.
O Sancho está bom, aquilo não foi nada digno de nota. Apenas coisa habitual para cão, não te apoquentes!
Muitos beijinhos!!!
Lésse
Maria, onde estás tu Maria? Temos tantas saudades tuas... Continuas nos meus favoritos... Continuo a passar com esperança do reencontro...
Passado tanto tempo, se não é esquecida, se não desistimos de reencontrar tuas palavras - é porque ainda precisamos delas e de você, companheira do estradar.
Deixo um abraço fraterno, pedindo a quem esteja lá no Alto que continue a te iluminar.
"E Volto. Sempre… sempre… sempre… sempre é nas palavras que encontro rumo.
E vocês?"
É por acreditar nisso que aguardamos o teu regreso.
Fica bem, tá?
"Por que escrevemos?"
Interessante: você faz uma pergunta dessa e depois some?!!
Qualé, amiga?
Mas, voltando à tua pergunta, "por que escrevemos?"
... escrevemos para não sentir câibra na alma, ué!
... e por falar nisso, como sei que adoras escrever... onde estarão sendo guardardos os teus escritos???????????
Um abraço fraterno, amiga, onde quer estejas, receba-o.
então?
.)
Não sei porquê, mas ainda bem que escreves.
"E Volto. Sempre… sempre… sempre… semprE é nas palavras que encontro rumo."
Continuamos esperando. Enquanto não voltas... peço a Ele que continue a iluminar-te, onde quer que estejas.
porque não haveríamos de escrever?
Não sei se escrevo contra o esquecimento ou escrevo para me esquecer?
Sei lá....
Escrevo para me coçar...
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