quarta-feira, setembro 14, 2005

Sentido da Permanência...




frente ao Dublin Writers Museum

"Só terão o presente. Não percam energias chorando pelo passado ou sonhando com o amanhã.
A nostalgia desgasta e aniquila.
Devem estabelecer-se como se fosse para sempre,
é preciso ter o
Sentido da Permanência. ..."
(Isabel Allende, de Amor e de Sombra)

já voltei... não sei se tenho Sentido de Permanência...a

24 Comments:

Blogger Sérgio Martins said...

Aprender com as lições do passado e viver intensamente o futuro. É o meu lema de vida. jinhos.

2:39 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger Eric Blair said...

Isso é que foram férias.
Bom, vamos ao que interessa: permite-me discordar da Isabel Allende, sentindo-me nostálgico e sonhando com o amanhã.

4:40 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger Sr. Jeremias said...

Ai, se o amanhã existisse... Tantas coisas podiam ser feitas.

Mas só resta este bocado de passado que se chama presente.

4:43 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger paulo said...

Não tendo sentido de permanência, fale com a sua cabeleireira e encontre sentido numa permanente.

4:44 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger maria said...

:)
pois é... Eric, às vezes importa mesmo é sonhar com amanhãs...
mas a história era de exílio e, "ir embora" ou partir quando o desejo é contrário, talvez justifique o fim recomendável da nostalgia e o contar dos dias, um a um, à medida estreitinha que passam.
(digo eu, que tenho dúvidas quanto à permanência!)

4:46 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger maria said...

quem cuida do meu cabelo é o Carlos! e ele não recomenda permanentes! :)

(e tu, oh pestinha, nem me reconheces quando o cabelo fica mais ondulado!)

4:48 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger hfm said...

Bom regresso, Maria e deixa-me dizer-te que me ri imenso com o teu comentário na Linha de Cabotagem. Um abraço

5:54 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger mfc said...

O sempre é uma palavra esquisita quando sabemos da finitude de tudo.
Permanece-se apenas enquanto... se está!

6:41 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger isabel mendes ferreira said...

ora bem até que enfimmmmmmmmmmmmmmm.

7:03 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger maria said...

Olá, Todos e Todas!!

Antonio (sem acento, lá está! :)), e eu a pensar na Irene e no Francisco... quem diz esta frase é a avó dela, mesmo antes de terem de partir!

Na verdade, saber da(s) circunstância(s) que está na base das coisas que dizemos, às vezes, muda o registo da leitura, não é?

:)

8:34 da tarde, setembro 14, 2005  
Blogger Farkas said...

Obrigado Maria
bem-vinda

11:45 da tarde, setembro 14, 2005  
Anonymous Anónimo said...

nem eu.


[gosto de ti, sabes. (ou deveria dizer 'de si'? oh, mas acho que não dá jeito..) e cada vez mais, a cada comentário que leio. de ti para mim. obrigada. e desculpa-me não saber retribuir na mesma moeda..]

*

12:48 da manhã, setembro 15, 2005  
Blogger dulcehelenaguerreiro said...

Não me detenho no passado, não tenho nostalgia no sentido de perda. O meu sentido de permanência só existe em duas ou três coisas muito definidas. Nos últimos 10 anos já mudei 8 vezes de casa. Acho até que preciso disso.
Olá Maria! Senti a tua falta.

1:10 da manhã, setembro 15, 2005  
Anonymous Anónimo said...

bolas, és bonita. nem pareces gente de números..

*

1:26 da manhã, setembro 15, 2005  
Blogger Guillermo de Baskerville said...

A complexidade da vida pode entender-se na relatividade do nosso conceito de tempo. Haverá sempre muitos pontos de vista.
Ontem, hoje era futuro.
Hoje, ontem é passado.
Amanhã, quem sabe...?

O passado é imperativo do futuro e viajante do presente.
Aquilo que comemos ontem, hoje faz parte de nós!

1:28 da manhã, setembro 15, 2005  
Blogger Dinamene said...

Maria, que bom que regressaste! (comentário à tua permanência para mim)
Já quanto à nostalgia, lembrei-me de um dos meus posts que rezava, entre outras coisas, assim: «A nostalgia teve os românticos, os amanhãs que cantariam ou cantarão, mas também tem Hollywoods e peças para vender a metro no Far west das lojas de recordações.»

1:34 da manhã, setembro 15, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Fazias-me falta. Eu tenho permanência de objecto e isso, associado a uma meória prodigiosa é um tormento.

Doido

9:53 da manhã, setembro 15, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Interessante ver tal citação e comparar com "A casa dos espíritos", da mesma autora...

2:09 da tarde, setembro 15, 2005  
Blogger Blogger said...

A isabel Allende tem sem sombra de dúvidas passagens que digo a minha maneira serem do além, esta é sem duvida uma delas... dá que pensar, que reflectir...
maravilhoso

2:41 da tarde, setembro 15, 2005  
Blogger Geosapiens said...

...acho que tens...tal como nós...até a alma nómada pertence ao mundo...por isso tu também...um beijo...

8:52 da tarde, setembro 15, 2005  
Blogger Choninha said...

Ainda bem que estás de volta Maria, cheia de ecos do passado, o livro que também leste, o presente, voltás-te, e o futuro: a impermanência. Estou como tu desencantada mas com esperança na mudança!

12:14 da manhã, setembro 16, 2005  
Blogger Antonio stein said...

Se o sentido de permanência não existisse em cada um de nós, não fazia sentido quaisquer projectos.
A Permanência é elaborada no dia a dia, projectando-se no amanhã.

Qual futuro sem o sentido,da Permanência?

Até este Tinto de 67,olha para mim
impaciente, perguntando-me permanentemente quando me bebes?
Decidi bebê-lo, não vá a Pernamanente insistência de o guardar por mais uns tempos..ele permanentemente passar-se.

Nostalgia sem o sentido de Permanência também não faz sentido...

A Permanência também pode ser casmurra e pouco arguta e aí a Nostalgia terá um maior espaço de evedidência.

A História é feita de Permanência!

Já vou na 4ª reincarnação...fala quem sabe! (uma gargalhada)

E um ir-se embora , com a certeza de um voltar breve,não dá para nostalgias.

Permaneça-se,maria

6:42 da tarde, setembro 17, 2005  
Blogger Sr. Jeremias said...

;)

5:53 da tarde, setembro 18, 2005  
Blogger Sérgio Gonçalves said...

Na vida tudo é transitório.
Tudo é inconstante.
Tudo é inpermanente.

O universo vive na constância da sua longa e lenta mutação.
Como podemos nós ser constantes num universo em tranformação?

7:29 da tarde, setembro 26, 2005  

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