contra mim... apenas
“Não sei se podemos sempre fazer tudo. Muitas vezes queremos tanto mas... não fazemos nada.
Em boa verdade esta é uma fase em que não me sinto capaz de exercer crítica, criatividade, utopia.
Limito-me a ir fazendo parte da flora. Crescendo e amadurecendo à espera de cair e apodrecer.
Não é nada contra o mundo.
É contra mim apenas. Aliás, agora, eu sou miseravelmente o mundo.”
Em boa verdade esta é uma fase em que não me sinto capaz de exercer crítica, criatividade, utopia.
Limito-me a ir fazendo parte da flora. Crescendo e amadurecendo à espera de cair e apodrecer.
Não é nada contra o mundo.
É contra mim apenas. Aliás, agora, eu sou miseravelmente o mundo.”
(alguém... um dia passado)
Que mundo? Que andamos nós a fazer ao nosso mundo? Porque estaremos, tantas vezes, assim, longe de nós, dos outros, de todos, de tudo? Ou não? Talvez não, talvez estejamos apenas a um passo do que vamos conseguir, talvez falte apenas um passo para chegar onde mais queremos, talvez falte apenas... mais um pouco de querer... mais um pouco de crer!
Às vezes bastaria um pouquinho mais de resistência e estaríamos quase lá. Bastaria um bocadinho mais de força e tudo se resolveria. Bastaria um nadinha mais de palavras partilhadas e... nenhum problema deixaria de ver a luz (pois, não é como diz o povo: da discussão...)
O problema é que, às vezes, esquecemo-nos do que realmente importa.
Às vezes ... esquecemo-nos de quem somos, do que somos, de como nos queremos ...
Por isso,
…às vezes, o que mais nos falta é acreditar. Em nós.
a
29 Comments:
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Amy
perdidos no mundo
Eu acredito em ti.
De quando em vez, detectados vazios na existência, fazemos pequenos grandes balanços e damo-nos conta que o modelo até aí adoptado já não satisfaz como orientador do nosso
trajecto. Reflectimos sobre a hierarquia dos
valores, reconhecemos erros
não incorporados na elaboração do
modelo falido. Impõem-se, então, rupturas, olhar
para o futuro à luz de um novo paradigma e ler o passado, despidos de vaidades e mágoas, como forma de superação e aprendizagem, evitando ceder à tentação da desvalorização completa ou sobrevalorização do que fomos. Reformulamos comportamentos e atitudes e somos, comodamente e com ganas de o ser, de novo nós mesmos.
O nosso mal talvez seja querer tudo e não ser capaz de começar pelo nada. Querer o grande esquecendo que tudo começa pelo pequeno. Limitar-se a deixar-se fazer parte de algo também é fazer e ser.
Eu acredito tal como tu: nós fazemos o nosso mundo; vamos fazê-lo melhor, talvez partilhando, como fazemos, as palavras por aqui!
Beijo grande Maria!
e o importante fica tão perto de nós que mal o sentimos....viver.estar vivo. ver. ser. o resto ? o resto é só a metade dispensável se não frutuoso. uma boa tarde Maria. bjos.
Falta-nos sempre o pequeno e último passo!
Com determinação vai-se conseguir, e tu muito tens feito nesse sentido! Tomara que houvesse muitas Marias como a do Quem Escreve... Escreve-se!!
Verdade... falta acreditarmos em nós. e é sempre tão mais facil acreditar nos outros...
também me pergunto muitas vezes como é que^, com tantos esforços para unir o mundo, nos sentimos tao longe de nós. se calhar temos, primeiro, que aprender a fazer as pazes connosco mesmo...
a Dgp fugiu. disse-me ela, numa visita ao estrelas na minha ausencia. não sei porquê, não sei se será para sempre, mas o improptum foi apagado...
Permita-me discordar, menina, embora eu possa estar a fulanizar demasiado a coisa. Não me falta acreditar em mim. Muito pelo contrário... devo ser das poucas pessoas que acreditam em mim. Nem me falta olhar para o lado, pensar nos outros, apesar de a minha predisposição para isso diminuir devagarinho, pois já levei muita sova de quem não contava, ou seja, amigos. E não só... maneiras que hoje o que me falta, a mim, é provavelmente acreditar nos desconhecidos e abrir-lhes a porta... Com o Eduardo concordo, na primeira parte do raciocínio. Mas já não entendo na vida que "nos calhou ter". Pelo menos, não em absoluto. É certo há coisas incontornáveis, mas muito da nossa vida é feito por nós. E muito de nós tem de ser a fazer pela vida. Uiiii, coisa intrincada, safa!
Jinhos
Eu acredito que alguem acredita!
maria,
o seu texto confunde-me.
Começa de uma forma e acaba de outra,Isto é da incapacidade passa ao poder de ser capaz.O "limito-me a ir fazendo...e apodrecer" e "É contra mim mesma...eu sou o miseravelmente mundo..."
Não dá para creditar!
Percebo o contexto em que o escreve.
Permita-me dizer-lhe, que percebe-se, que é uma pessoa com uma capacidade de autocrítica e de análise superior. E assim atrevo-me a chamar-lhe uma piegas, uma menina "Mimada".
Qual Mundo decide por si?
Incontornável em quê?
Em mim e em muitos mais e provavelmente em si, quem manda somos nós e nada nos impedirá de escolhermos o nosso caminho!
Desculpas descaradas está o Mundo cheio!
De que Mundo fala? Do Seu,o dos Outros? Não percebi e percebo,mas
Dê prioridade ao seu.
Não tem de acreditar no seu Mundo sem o perceber primeiro.
Penso ser essa a sua dificuldade.
Ou o acreditar terá mais a ver com audácia, já que o percebeu?
Apodrecer num Mundo em que não acredita?
Só por puro masoquismo!
Onde pára a verdadeira maria e quem é a Maria dos Outros, a do tal Mundo?
Há que a separar.
Concordo com o seu amigo Eduardo quando diz “Tomado à letra este enunciado tão minimalista parece quase pueril.” Como não concordo com uma sua frase “diz que a vida se cumpre pela vida. Aquela que nos calhou ter.” , que comigo não há hipótese alguma de funcionar.As únicas coisas que me podem calhar é o euromilhões e a morte não encomendada.
(se bem compreendi o texto)
Passe bem Maria,
Ena!! Isto deu que falar! É BOM!
António, lá vamos nós de novo... :) Não fui eu quem disse o que está escrito entre aspas! Daí as aspas e a referência (não ao nome, não fosse o homem zangar-se) a "alguém". Exactamente! Gostei imensamente de ver a reacção que aquelas palavras provocam... é que nem calculam a fúria que desencadearam em mim! bem... calculam, quando aquele início de texto me foi enviado, respondi (de mim para mim) com o que está escrito a seguir.
[sim, sim, quem diz daquele jeito sobre si parece merecer o nomezinho de mimalhice, pelo menos, de desistente compulssivo! mas... fazendo justiça à "alma" que assim disse, posso garantir que é alguém que só desistiu, há muito, muito, muito tempo atrás, de tudo que não fosse trabalho e controle absoluto dos dados... estudando -ao limite- a tolerância a falhas!
Sim, quem sabe de mim (e quem aqui passa, sabe! - por isso também, gostei da "indignação" do António! -) eu não sou aquilo!
Mais: Proponho que continuemos em trocas acesas destas! isto é bom!]
eheheh... Gosto disto! destas conversas a partir de coisas de todos os dias, de narrativas de quem somos... ou de como temos vindo a ser!
«“Não sei se podemos sempre fazer tudo. Muitas vezes queremos tanto mas... não fazemos nada.
Em boa verdade esta é uma fase em que não me sinto capaz de exercer crítica, criatividade, utopia.
Limito-me a ir fazendo parte da flora. Crescendo e amadurecendo à espera de cair e apodrecer.
Não é nada contra o mundo.
É contra mim apenas. Aliás, agora, eu sou miseravelmente o mundo.”(alguém... um dia passado)»
Não podemos, individualmente, salvar o mundo.Mas podemos torná-lo mais habitável, em acções, às vezes pequenas, poss+iveis.Como, por exemplo, e para falar só do agora, lendo e eventualmente subscrevendo a petição
Pela verdade, pela dignidade e pelo respeito da profissão docente !
In http://new.petitiononline.com/profspor/petition.html
Ou reinndo esgorços em torno de ONGs,como a AMI e outras, ou subscrevendo apelos da Amnistia Internacional de que podemos, também, fazer-nos sócios...Às vezes, dizia Mao Tse Toung(que disse também e praticou disparates a mais(-basta acender uma centelha para incendiar toda uma pradaria.Mas este incendiar não é pôr fogo...:)
Talvez seja por essa falta de acreditar que, por vezes, nos fechamos em nós e ao mundo. Mas, se calhar, tb essa fase é precisa para que, finalmente, cientes do que verdadeiramente queremos, com escolhas feitas, nos possamos abalançar nos caminhos de terra batida.
Ora um novo conceito de blg, isto será... blog-fanzine. Vi as idades, que surpresa... cresçam!
É verdade isso do acreditar, e talvez por isso não tentemos fazer certas coisas que se calhar nos deixariam um pouco mais felizes...
Mas por vezes também fazemos coisas, sem acreditar que acabam por sair muito bem.
Acredita em ti (Já viste isto nalgum lado ,não? Politiquices...)
Ah, e acho que te vi hoje:D
"Todo o objecto amado é o centro de um paraíso"
amélia,
Não podemos individualmente salvar o mundo... verdade! mas podemos ser faísca! mais verdade ainda! e acender luzes, luzes que iluminem a realidade de alternativas que constróem mundos novos, sem dúvida! Creio que é na Educação que está a chave, na acção de Professores e Professoras conscientes, capazes, que sabem e fazem mais, fazem melhor, São Diferença!
hfm,
Sim, creio que sim! Tudo tem de ter um tempo, até a descrença para reequilibrar pontos de suporte, esboçar caminhos alternativos, projectar futuros outros...
Dumb!!!
Como "acho que te vi"??? então é assim, é? ver as pessoas e nem dizer olá, estou aqui?!!!
oh...
Farkas...
sim, é! :)
Bom fim de semana.
Faz parte do crescimento humano essa fase, e passa. Bom fim de semana.
eu acredito nas Letras. acredito que elas nos fazem chegar mais perto das pessoas, quando os Números só nos querem afastar.. isso devia chegar. certo..?
[e esse arco-íris que surge, como se fosse o reflexo de um íntimo bem guardado que quer soltar-se e ver o ar.. oh, sim.. sou eu, Maria.]
és bonita*
apenas isto. um beijo.
Sempre atraiçoado por essas meninas
("""""""")
Um dia ainda vou dissertar sobre elas!
Ai vou,vou...
Espero que chova intensamente.
Mandei fazer uma gabardine estampada....imagine o o desenho!!!
ahahah...vão ser branquinhas e
assim estarei sempre resguardado, não vá um dia cair granizo.
Sempre disfarça!
Bom dia Maria! Passei só mesmo para desejar-te um bom dia!
Beijo
Pá, aperto outro.
Estava eu a ouvir Inside Out do K. Jarrett, a mexer no blogue e a lembrar-me da Maria quando a primeira vez aqui comentei; e eis senão quando me cai um comentário. Origem: «Maria».
Bom, excelente acaso!?
Em todo o caso, aqui vim partilhar.
Todos temos esses momentos menos bons na nossas vidas. Sorri:))
beijo imenso
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