quinta-feira, agosto 11, 2005

como uma "coisa" escrita antes pode ser um post ou... como um instante pode ser determinante... ... ou...

Há relógios onde as horas são redondas...
Então as pessoas, nesse tempo que não começa ou acaba, encontram-se e olham-se como se fosse a primeira vez que se vissem.
(se calhar é mesmo a primeira vez que olham e vêem!)
Nesse instante, do tempo que pára, pode acontecer assim:
a língua em que se fitam é comum.
e Ficam!
e desejam ficar.
e crescem.
e...

na Luz da madrugada, o dia de hoje começou ontem...

Quando assim é, diz-se da experiência que é Sublime!


(Sabes porque tive de o passar a post, tudo porque conhecemos um relógio que horas redondas...)

*

5 Comments:

Blogger paulo said...

Gostaria de olhar para ti não tendo por horas os relógios do mundo

9:53 da manhã, agosto 11, 2005  
Blogger maria said...

:)

Mas há relógios mágicos! assim, como estes que dão horas sem princípio ou fim...

10:58 da manhã, agosto 11, 2005  
Blogger maria said...

Será?
Sim, tudo já foi escrito antes e será, certamente, escrito mais uma e outra vez... vezes sem fim até ao infinito.
mas, ainda que tudo tenha já sido escrito e todas as palavras sejam sabidas, os sentidos são-nos ávidos aprendizes e exigem-nos novas combinações, pedem-nos novos embarques, outras navegações!

As palavras a mudarem de intenções... não, JRD amigo, não creio que sejam Elas a mudar a intenção.
O mesmo não direi de quem (lá, por detrás delas) as escreveu e de quem (instantes imediatos ou eternidades depois) nelas alguma coisa outra lê...
Ora não será este o grande busílis da comunicação humana?...

5:34 da tarde, agosto 11, 2005  
Blogger Unknown said...

Em certos momentos não há nada como um relógio que para o tempo. Que nos concede o desejo e torna um momento mais do que ele realmente é e distorce a nossa realidade temporal. Venham as horas paradas!

12:20 da manhã, agosto 12, 2005  
Blogger maria said...

não gosto de me ver a fazer este tipo de comentário mas agora impõe-se (ainda que eu não tenha autoridade - qualquer que seja a sua origem - para o fazer):
Sábia observação jrd!


Sim... "quando o sentido das palavras configura a intenção de quem as profere". ainda que, lá está, nada nunca nos garanta que assim serão percebidas, não é? por maior que seja a sua evidência...
só isso justifica a injustiça, a mentira, a fome, o medo do acto predador na própria espécie, a ausência de paz, a guerra... a cretinice, a maldade, a estupidez…

4:18 da manhã, agosto 12, 2005  

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