terça-feira, agosto 23, 2005

sob o fumo cinza...



Coimbra está a arder...
e, ontem, a marca de cor quente que na madrugada vi,
era a linha de horizonte(s) que, nesta minha terra, tantas vezes, insisto (sentir sem querer sentir/dizer sem querer escrever)
não existir ...

11 Comments:

Blogger isabel mendes ferreira said...

Coimbra arde e com ela um pouco-muito de nós...tristes e desamparados debaixo do sol à`sombra da impunidade de quem de direito....bom dia Maria....

8:51 da manhã, agosto 23, 2005  
Blogger paulo said...

Que ao menos o fogo que nos rodeia a terra, maria, faça ferver em cabeças coimbrinhas novas ideias, novos caminhos, novos sonhos. Que o fogo, antes o purificador, depois o destruidor, se transforme agora num criador. Que não morra ninguém e nasçam esperanças.

9:24 da manhã, agosto 23, 2005  
Blogger mfc said...

O país arde e uma raiva imensa apossa-se de mim.
Este país não existe... ou melhor, o Poder é constituído por inaptos.
Estou desolado.

1:23 da tarde, agosto 23, 2005  
Blogger maria said...

desgraçadamente verdade...
assim vamos, de trancas postas à esperança do fim do desespero e portas escancaradas à torrente de fogo
por aí.
em todo lado.

1:57 da tarde, agosto 23, 2005  
Blogger dulcehelenaguerreiro said...

Eu tomo a atitude mais estúpida que se pode ter. Não vejo televisão, não leio jornais. Há já um mês que estou de férias de notícias.Mas tenho os meus filhos de férias e não me apetece ter a casa em fogo. Ok, eu sei o que é isto.
Olha Maria o que eu queria mesmo, era dizer-te que quando me visitas ,é como se lá entrasses com um ramo de flores e as distribuísses pelos vários posts.
É uma sensação engraçada e agradável. Obrigada.

3:36 da tarde, agosto 23, 2005  
Blogger maria said...

dgp... há formas de simpatia que me fazem desejar imensamente saber enviar flores por esta via! É dessas, este instante! Visitar o Improptum é um salto a um jardim virtual que (me) faz bem regularmente apreciar!


Há momentos em que,
só algum jeito de respirar para lá das cinzas,
aquém das dores apenas pressentidas,
permite sobreviver à dúvida da razão (será que há razão alguma para Isto?!)... à angústia, ao medo

ardeu o verde, esfumou-se o ar em volta e... na Mata de Vale de Canas, onde habitavam doentes, águias e outras aves pouco frequentes... que é feito delas? abriram-se-lhes as portas às asas? tiveram tempo?

5:21 da tarde, agosto 23, 2005  
Blogger hfm said...

Obrigada pela visita.
Sobre os fogos que dizer mais do que lamentar a incúria de um país?

7:05 da tarde, agosto 23, 2005  
Blogger maria said...

Costumo dizer que há pessoas a quem não devemos agradecer... antes engrandecer (sim, de tornar maior aquilo que já as une!) é isso que quero fazer aqui, jrd, que irei num salto, dizer ao La Pipe!
Sim... gosto da escrita do José Carlos Ary dos Santos... e sim, um Amigo... Conheci-O quando era muito miúda... talvez há mais de 30 anos... e Ele (a figura, o jeito, a voz, a palavra, a força...) ficou-me gravado na vontade!
Sempre.

Sim... o poema vem muito muito a propósito!
Bem-haja, jrd, pela lembrança, a presença, a força escrita!

11:42 da tarde, agosto 23, 2005  
Blogger Antonio stein said...

Um Navio à Deriva

Sem comandante ,sem imediato...
marujos desatinados,velas arreadas,
ao sabor do vento!
Este navio não encontra porto seguro,
urge trazermos ao de cima o nosso orgulho Pátrio,
novas batalhas estão por aí, há que
saber erguer o estandarte bem alto
e dar por findo este desatino total,

12:23 da manhã, agosto 24, 2005  
Blogger CP said...

Ontem fiquei chocado com o que se mostrou nos telejornais sobre os incêndios de Coimbra e o desespero de algumas famílias. Há muito que não vejo a primeira meia hora dos telejornais que são choncantérrirrimas. Exploram os sentimentos das pessoas ao máximo. Estou muito solidário, dentro do possível com as pessoas de Coimbra.

1:29 da manhã, agosto 24, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Sobre os fogos nas árvores, olha, é uma grandessíma gaita. É ignorância e brutalidade. Deve haver algures perdão para este tipo de anormalidade, mas eu não a sinto a mim.

É tudo o que tenho para dizer.

"HROOOH!"

5:12 da manhã, agosto 30, 2005  

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