Começar por escrever um título impossível é uma coisa curiosa.
Não tenho filhos e fazem-me falta. Sim, adoraria ter…
Como toda a gente, creio... Sou pela vida! mas mais que isso, talvez por tudo que reconheço nisto que É A vida, sou ainda mais pela Dignidade da Vida.
sou pelo Sim neste referendo que se aproxima.
Sim! Por isso mesmo, por ser Pela Vida.
Há uma frase que diz em breves palavras o que me leva a pensar assim:
“Se todo o aborto é um mal, o aborto clandestino é uma catástrofe.”
A pergunta devia ser, claramente, se se concorda com a criminalização das mulheres que recorrem (pelas suas razões e, provavelmente, de outros) à interrupção voluntária da gravidez.
Porque o que está em causa na lei, tal como a temos, é isso mesmo. E Só!
Sou pela Maternidade plena. Sou pela Paternidade. E a paternidade não é reflectida nesta concepção torpezinha da realidade da gravidez… nenhuma mulher engravida (sem querer) sozinha! Então como, porquê, pensar a penalização só para ela (este “só”, bem entendido, para aqueles que apoiam a lei, tal como ela existe) que, à luz do que há-de ser a Parentalidade, a grávida é só uma metade do facto?!
Como sou pela Parentalidade, quero dizer, por pais e mães que sejam mesmo Pais e Mães que desejam e se assumem na plenitude desse desejo, capazes de tudo fazer para garantir a sustentabilidade harmoniosa da vida que fizeram, só posso votar Sim no referendo.