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Estou de partida. Dentro de dias sairei e vou estar fora de casa, em trabalho, é verdade, mas longe de casa por sete dias inteirinhos… Estou de partida e não me apetece partir.
Como se sair por uma semana fosse ir embora. E não é. Longe disso.
Lá, terei, pela certa, acesso à rede… mas parece que ficam aqui pendentes, Pessoas que não visito há já três ou quatro dias… espaços que não consigo ir espreitar, não só porque o computador resolveu fazer uma birra de cavalos-de-tróia que chegaram sem convite mas porque o trabalho, (também) a preparar a ausência, me leva todos os bocadinhos de escrita.
Andou-se, há uns dias, a falar de silêncios, de coisas que se calam (ou que não dizemos sempre);
também se experimentou, por aqui, um certo desencanto, algum receio da modorra em que o País estava (está) mais ou menos deitado,
depois saltou-se um bocadinho a caminho d’alguma esperança… uma luz possível, quem diria, num túnel escuro chamado política… mas esfumou-se.
De repente: ... ... ...
Alguém, algures, diversas pessoas, numerosos blogs d’amigos,
Começaram a chamar a ARTE…
E o fazer, por “Artes” (diversas) mágicas, encontrar o sentido da vida…
ou Os Sentidos!
…
Vem de lá mais uma derivação e, em posts ou comentários, as sintonias chegam ao AMOR…
…
Ora, ora, ora…
e eu que me vou ausentar uns dias,
Contem-me,
Qual é O SENTIDO da VIDA?*
